Bruxelas <br>impede fusão

A Comissão Europeia vetou, dia 27, o projecto de aquisição da companhia aérea irlandesa Aer Lingus pela Ryanair, a sua concorrente nacional de baixo custo.
Segundos os responsáveis de Bruxelas esta fusão iria «prejudicar os consumidores, eliminando a concorrência» e «criando uma situação de monopólio ou de posição dominante nas 35 linhas aéreas exploradas pelas duas companhias»
O patrão da Ryanair, Michael O´Leary, antecipando o sentido da decisão, afirmou na véspera que irá contestá-la, notando que, desde 1990, «apenas 20 fusões num total de três mil examinadas pela Comissão foram proibidas», datando do final de 2004 o último veto.
Aludindo a uma dualidade de critérios, O´Leary notou que a nova companhia irlandesa representaria apenas cinco por cento do mercado europeu de transporte aéreo e não mais de 61 por cento do tráfego do aeroporto de Dublin.
Antes da sua fusão, as companhias aéreas Air France e KLM detinham, respectivamente, 62 por cento do mercado do aeroporto de Paris Charles de Gaulle, e 60 por cento no de Amesterdão. Apesar disso, a fusão foi autorizada por Bruxelas.


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